segunda-feira, 1 de outubro de 2012

release (1)


ANNALOG é uma banda de três peças: guitarra barulhenta e voz intimista do Eduardo, o baixo marcante do Toríbio e a bateria simples e direta do Guati. Não há espaço para firulas, solos de guitarra demorados, rolos de bateria com mais peças que um airbus. Annalog é punk, pop, grunge, garagem... somos “jeans e camiseta”. O nome vem do gosto por tudo que é espontâneo e honesto na música. Não usamos simulação de amplificador de guitarra... usamos um amplificador realmente velho e valvulado, não usamos sintetizadores e pedaleiras digitais, usamos pedais analógicos e alguns bastante antigos e raros, não usamos guitarras com micro-afinação, floyd rose ou 'afinação robótica' (e creia... isso realmente e, infelizmente, existe)... usamos as boas e velhas Fender, Mosrite e semelhantes, modificadas, surradas e lascadas, com madeiras nobres e envelhecidas, com o cheiro do álcool e cigarro dos bares esfumaçados onde já tocamos, nesta e, individualmente, em outras bandas há mais de 10 anos.

Influências, todos temos, e muitas. Absorvemos, filtramos, ficamos com o que achamos melhor e descartamos o resto!

Talvez  algo de Iggy Pop na crueza, grosseria e brutalidade;
Talvez  algo de Sonic Youth nos timbres e alguns arranjos;
Talvez  algo de Nirvana e o grunge contra overdubs e o mainstream;
Talvez  algo de velhos filmes na simplicidade e honestidade;
Talvez  algo de The Who e Led Zeppelin em algumas passagens de guitarra com timbres de rock clássico;
Talvez  algo de Raul Seixas numa letra mais profética;
Talvez  algo de Lou Reed e Nick Cave na poesia simplista e introspectiva da Nova York  boêmia e suja;
Talvez  algo de Simon e Garfunkel no lirismo e coragem do som intimista e revelador;
Talvez  algo que Miles e Coltrane significaram pro jazz dos anos 50 no bom gosto e improvisação;
Talvez  algo do rock gaúcho... somos gaúchos com todo orgulho!
Talvez algo do punk londrino em 77 quando se fala em rebeldia, revisão de valores morais e ironia cáustica;
Talvez  um pouco da vibe do som de Bruce Springsteen e Tom Petty;
Talvez  algo de Lennon... sempre Lennon, desde o início... fica nossa homenagem em uma das músicas.

O interessante é saber lidar com estas influências e tentar reunir o máximo das inspirações tão distintas entre si pra fazer algo novo e criativo, na constante busca por algo que nos diferencie do que já existe, que nos deixe contribuir com algo para que sirvamos de inspiração pra alguém... ao mesmo tempo em que tentamos resgatar uma sonoridade de rock de garagem dos anos 70... algo do pop dos anos 80... o grunge nos 90... todos amamos os Beatles e Rolling Stones e a tristeza do blues do delta do Mississipi antes disso, onde tudo começou e jamais vai parar.

set: 
Baseado em um trabalho autoral de qualidade, também fazemos algumas versões e releituras de músicas que formaram nosso gosto e contribuíram em muito para que gostássemos disso acima de qualquer outra coisa, deixando de jogar bola nos finais de semana para fazermos barulho e incomodarmos os vizinhos! Entre estas versões, escolhemos músicas dos Beatles, Neil Young, Wolfmother, Tom Petty, Velvet Underground e Mutantes.

fone contato: (51)85229640
e-mail: edzinmer@gmail.com

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